segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Mais arqueologia

Realmente não dá pra postar todos da série "Poemas e outros poemas", já que tem alguns de qualidade muito precária. Estou botando pra jogo alguns mais ou menos aceitáveis, que precisariam de muita reformas para ficarem mesmo "apresentáveis". Esse aqui, o poema 4, procura passar uma mensagem legal, de superação e processamento do sofrimento. Um poema muito modesto. Espero que curtam. Acessem Nexo Grupal para outros poemas dessa série...

Poema IV

É simples:
Porque às vezes é necessário que façamos isso.
Por mais que a carga, o chumbo, as balas
retornar fazer te podem não elas, não !
por mais que aquela catedrática, a Lua, a morte de um parente:
e se libertassem as algemas da sua alma?
Temos este presente incrível, com o qual nada podemos fazer
Podemos decorar nossos pés, nossas unhas, nossas peles: derramar rios [d’água invencíveis.
Para que assim possamos nos restabelecermos.
Devemos, porque podemos, retirar este pedaço de nós.
As lágrimas existem para filtrar nossa mente.

PS: esse "poema" tem um verso invertido. Coisa de quem está ansioso por inventar alguma coisa... santa ingenuidade...

Um comentário:

Anônimo disse...

"e se libertassem as algemas da sua alma?".
Primeiro choraria,
segundo voaria,
terceiro morreria.

E o amor?
Viria comigo
ou ficaria nas algemas do mundo?

Léo Menezes